Mastopexia com Implante de Silicone
QUANDO ESTÁ INDICADA?
A mastopexia é indicada para pacientes que apresentem flacidez e ptose (queda) das mamas, o que ocorre principalmente no período pós-amamentação e se associa a um volume reduzido das mamas. No entanto a flacidez mamária progressiva pode ocorrer mesmo em pacientes jovens e que nunca amamentaram. As alterações observadas são um reduzido volume de tecido mamário além de excesso de pele, muitas vezes fina e com estrias. Essas alterações são tratadas através do aumento de volume com uso do implante de silicone e adequação da quantidade de pele, com a retirada do excesso da mesma, o que difere esta cirurgia da Mamoplastia de aumento simples.

COMO É ESCOLHIDO O IMPLANTE?
Os implantes utilizados atualmente (de quinta geração) são feitos de gel de silicone de alta coesividade. Isto significa que o gel é espesso, a ponto de manter seu formato de maneira duradoura e reduzir a ocorrência de vazamentos através do revestimento do implante. A escolha do melhor formato, volume e projeção do implante a ser utilizado será realizada pela paciente em conjunto com o cirurgião, o qual é capaz de estimar através do exame físico e de uma série de medidas tomadas do tórax e das mamas qual o implante mais indicado para cada caso.

Os implantes são apresentados em diversos formatos (redondo, anatômico – formato de gota) e projeções (baixa, média, alta, cônica). Geralmente opta-se pelo implante redondo e de superfície texturizada. Esta superfície apresenta rugosidades que ajudam a reduzir a incidência de contratura capsular.

Sabe-se atualmente, através da realização de diversos estudos, que muitos dos riscos anteriormente atribuídos ao implante de silicone não são reais. Os implantes certamente não aumentam a chance de desenvolvimento de doenças auto-imunes, como lúpus ou esclerodermia, e nem de câncer de mama. Além disso, pacientes submetidas a colocação de implantes mamários podem e devem realizar os exames preventivos para câncer de mama normalmente, desde que com profissional habilitado.

COMO É A CIRURGIA?
A mastopexia com implante é realizada sempre em ambiente hospitalar, para maior segurança. A duração do procedimento é de aproximadamente três a quatro horas.

Uma vez que é necessária a retirada de pele em excesso e o reposicionamento das aréolas e mamilos, o padrão de incisões é semelhante ao das Mamoplastias redutoras. Resulta assim em cicatriz ao redor das aréolas e na parte inferior das mamas, que pode ser apenas vertical estendendo-se da aréola até o sulco mamário, ou em forma de “T invertido”. Após a retirada do excesso de pele e confecção da loja que receberá o implante, este é lavado em solução antibiótica e posicionado. Finalmente, é realizado o fechamento das incisões e reposicionamento da aréola e mamilo.

De rotina não utilizamos drenos no procedimento, mas excepcionalmente podem ser necessários a depender de julgamento realizado durante a cirurgia.
Durante todo o período de internação é usada meia elástica de média compressão, como medida auxiliar na profilaxia da trombose venosa profunda.

QUAL A ANESTESIA UTILIZADA?
Anestesia geral.

QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?
Em geral é de 24 horas, podendo em alguns casos a paciente receber alta no mesmo dia do procedimento.

COMO É O PÓS-OPERATÓRIO?
Geralmente o pós-operatório não apresenta desconfortos importantes. A dor não costuma ser intensa e é controlada com analgésicos e anti-inflamatórios. É necessário repouso dos braços (principalmente evitando a elevação dos mesmos) por pelo menos 15 dias, com retorno gradual à movimentação sem restrições. Usa-se sutiã moderadamente compressivo específico para o pós-operatório por 60 dias. Não julgamos necessária a realização de massagens ou drenagem no pós-operatório. A cicatrização é acompanhada por até 1 ano após o procedimento.

O QUE É CONTRATURA CAPSULAR?
Após a colocação de qualquer implante de silicone o organismo forma uma camada de tecido que a envolve, a qual chamamos cápsula. Assim, a presença da cápsula é normal e encontrada em todas as pacientes. No entanto, em alguns casos esta cápsula torna-se mais endurecida e mais espessa, podendo provocar alterações na consistência das mamas à palpação manual (a mama fica mais firme que o normal), alterações do formato mamário e, em casos mais severos, sintomas dolorosos.

A evolução dos implantes, com melhora da consistência do gel de silicone e melhor composição da camada de revestimento, além da superfície texturizada, contribuiu para reduzir a ocorrência da contratura. Além disso, medidas tomadas no intra-operatório como o emprego da solução antibiótica para lavagem dos implantes e dos locais de colocação dos mesmos nas mamas, que realizamos em todos os casos, estão associadas também a redução da contratura.

No caso de aparecimento da contratura o tratamento é quase sempre cirúrgico, com a troca do implante, tratamento da cápsula e mudança da posição de colocação do novo implante na mama.

É NECESSÁRIO TROCAR O IMPLANTE PERIODICAMENTE?
Mais uma vez a melhora na qualidade dos implantes utilizados atualmente, já de quinta geração, reduziu a necessidade de troca dos mesmos. Embora não haja consenso, estima-se em torno de 20 anos sua vida útil. Ainda assim, o que realmente é indicado é o acompanhamento permanente, com frequência pelo menos anual, para reavaliação do implante. A troca só é de indicação indiscutível quando da ocorrência de algum evento adverso, como por exemplo a contratura capsular.

As informações expostas acima pretendem oferecer apenas uma visão geral do procedimento em questão, e em nenhuma maneira substituem a consulta médica. Nesta será discutido qual o procedimento mais adequado ao seu caso, bem como serão dadas as orientações de maneira individualizada.

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